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Crise no autismo: o que é meltdown e shutdown e por que não são birras

Identificar e compreender uma crise no autismo é essencial para oferecer acolhimento adequado e evitar interpretações equivocadas, como a ideia de que se trata de birra ou má-criação


Criança autista tapando os ouvidos

Neste artigo, você vai entender o que são meltdown e shutdown, por que ocorrem e como agir.


O que é uma crise no autismo?

A crise no autismo é uma resposta involuntária do organismo diante de uma sobrecarga emocional, sensorial ou cognitiva. 


Diferente de comportamentos manipulativos, essas crises ocorrem quando a pessoa com TEA atinge seu limite de tolerância


Ou seja, isso significa que essas expressões não devem ser interpretadas como desobediência ou birra.


Meltdown: uma explosão para fora

O meltdown é um tipo de crise marcado por explosões externas. Assim sendo, a pessoa pode gritar, chorar, bater, correr ou até mesmo se machucar. 


Esse comportamento acontece quando o sistema nervoso entra em colapso diante de estímulos excessivos (barulho, luz, toque, frustrações). 


Dessa forma, é importante esclarecer que o objetivo não é “chamar atenção” ou conseguir algo, muito pelo contrário, trata-se de uma reação fora de controle.


Durante um meltdown, o ideal é reduzir estímulos, manter a calma e oferecer segurança física e emocional, sem confrontar a pessoa.


Shutdown: um silêncio que também é crise

O shutdown é o oposto do meltdown: representa um colapso interno


Ou seja, a pessoa com TEA pode se isolar, parar de falar, evitar o contato visual e parecer apática. 


Porém, embora menos visível, essa crise também representa sofrimento intenso. Muitas vezes, é confundido com timidez ou “preguiça”, o que dificulta o acolhimento adequado.


Dessa maneira, reconhecer esse comportamento como uma crise é fundamental para oferecer suporte e criar estratégias que respeitem os limites da pessoa.


Não é birra: entenda a diferença!

A birra é um comportamento intencional que tem um propósito claro: geralmente, conseguir algo desejado. 


Já a crise no autismo não é voluntária. Assim, a pessoa com TEA não tem controle sobre o que está sentindo ou expressando. 


Por isso, julgar essa reação como má-criação pode gerar traumas, culpa e distanciamento emocional.


Ou seja, é de extrema importância compreender essa diferença para que pais, cuidadores, professores e terapeutas saibam como lidar da melhor forma possível. 


Abaixo você confere algumas dicas.


Como lidar com a crise?

Algumas ações podem ajudar no momento da crise:


  • Reduza estímulos (barulho, luzes, movimento);


  • Evite repreensões ou julgamentos;


  • Garanta a segurança física da pessoa;


  • Respeite o tempo de recuperação;


  • Observe os gatilhos para crises futuras.


Buscar apoio profissional especializado é fundamental para criar estratégias de prevenção e fortalecer o vínculo com a criança ou adulto com TEA.


Apoio faz a diferença!

Entender e acolher a crise no autismo é um passo fundamental para oferecer mais qualidade de vida à pessoa autista e à sua rede de apoio. 


Nós, da AMAFV, oferecemos atendimento especializado e acolhedor para famílias e cuidadores.


Entre em contato com a AMAFV e descubra como podemos ajudar você nesse processo.


 
 
 

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