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Cuidados que a mãe atípica necessita: onde entram as políticas públicas?

Ser mãe é um ato de amor e entrega, mas ser mãe atípica, ou seja, mãe de uma criança com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é vivenciar um cotidiano repleto de desafios emocionais, físicos e sociais.


mãe ensinando o filho com paciência

Essas mulheres exercem múltiplos papéis: cuidadoras, terapeutas, mediadoras, gestoras do lar e, muitas vezes, principais responsáveis pelo sustento da família.


No entanto, o apoio que recebem ainda é insuficiente, tanto em termos de acolhimento social quanto de políticas públicas efetivas.


O que a mãe atípica realmente precisa?


Mais do que reconhecimento, a mãe atípica precisa de rede de apoio.


Isso inclui descanso, suporte psicológico, orientação profissional e condições dignas para equilibrar cuidado e autocuidado.


Os principais cuidados que ela necessita envolvem:


  • Apoio emocional e psicológico, para lidar com a sobrecarga e prevenir o esgotamento;

  • Tempo para si mesma, com serviços de apoio temporário que possibilitem pausas;

  • Grupos de convivência e escuta, que ofereçam acolhimento e trocas de experiências;

  • Orientação sobre direitos e benefícios, como BPC (Benefico de Prestação Continuada), transporte gratuito e acesso a terapias.


A falta desses recursos leva ao isolamento, culpa e esgotamento, o que reforça a necessidade de políticas específicas.


Onde entram as políticas públicas?


As políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência e TEA precisam incluir também o olhar sobre quem cuida.



Entretanto, ainda há um grande vazio quando se trata do cuidado com o cuidador.


É necessário investir em:


  • Programas de saúde mental específicos para mães atípicas;

  • Políticas de empregabilidade flexível, que permitam conciliar trabalho e cuidado;

  • Apoio financeiro e social contínuo, para famílias em vulnerabilidade;

  • Capacitação dos serviços públicos, para que profissionais de saúde e educação saibam acolher essas mães sem julgamento.


Sem esse olhar integral, o cuidado se torna um fardo solitário, e o bem-estar da família fica comprometido.


O papel da AMAFV nesse acolhimento


Na AMAFV, entendemos que o cuidado com a criança autista começa também pelo cuidado com a mãe.


Por isso, além das terapias voltadas ao desenvolvimento do TEA, oferecemos acolhimento, escuta e orientação para mães e familiares.


Acreditamos que quando a mãe se sente fortalecida, toda a rede ao redor da criança floresce.


Nosso compromisso é continuar lutando por políticas públicas mais humanas, que reconheçam o valor de quem cuida e garantam suporte real às famílias atípicas.


Além disso, aqui na AMAFV, o trabalho se estende para além do atendimento imediato.


As mães e familiares contam com apoio psicológico permanente e individualizado, que garante um espaço seguro de escuta e fortalecimento emocional.


Há também assistência social contínua, voltada à escuta sensível e aos encaminhamentos adequados junto aos órgãos competentes, conforme as necessidades de cada família.


Somam-se ainda suportes jurídicos direcionados, assegurando orientação e proteção dos direitos envolvidos.


Trata-se de uma rede de afeto, responsabilidade e amparo contínuo - porque ninguém deve caminhar sozinho diante de desafios tão sensíveis.


 
 
 
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