Autismo Suporte 3: o que fazer e como oferecer o melhor cuidado
- Suely Oliveira
 - 24 de out.
 - 2 min de leitura
 
O autismo suporte 3 é o nível mais elevado dentro da classificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo o DSM-5tr- Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Sendo assim, pessoas que se encontram nesse nível precisam de apoio muito substancial em todas as áreas da vida, incluindo comunicação, interação social, rotina diária e autocuidado.
Mas, apesar dos desafios, ainda assim é possível promover desenvolvimento, conforto e inclusão com as estratégias certas e uma rede de apoio estruturada.
O que caracteriza o autismo suporte 3?
O nível 3 do espectro é definido pela necessidade de suporte intenso e contínuo.
Algumas características comuns incluem:
Dificuldade severa de comunicação verbal e não verbal;
Resistência a mudanças de rotina;
Comportamentos repetitivos intensos;
Necessidade de supervisão constante;
Pouca ou nenhuma autonomia em atividades cotidianas.
É valioso considerar que essas manifestações variam de pessoa para pessoa. Por isso, cada caso precisa ser avaliado de forma individualizada e humanizada.
O que fazer após o diagnóstico?
Receber o diagnóstico de autismo suporte 3 pode gerar medo e insegurança, mas é importante lembrar: o diagnóstico é um ponto de partida, não um limite.
Porém, de toda forma, é imprescindível se atentar a algumas ações essenciais de imediato. Os primeiros passos incluem:
Buscar acompanhamento multiprofissional: terapias como ABA, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e fisioterapia são fundamentais.
Estabelecer uma rotina estruturada: previsibilidade traz segurança e reduz crises.
Comunicação alternativa: sistemas como PECS (figuras) ou dispositivos eletrônicos ajudam na expressão de necessidades.
Apoio médico e neurológico: acompanhamento constante para ajustar medicações e prevenir crises sensoriais.
Envolver a família: todos os cuidadores devem ser orientados sobre o manejo diário e o reforço positivo.
Assim sendo, cada pequena conquista, um olhar, um gesto, uma interação, representa progresso e merece ser valorizada.
O papel da família e da rede de apoio
Cuidar de uma pessoa com autismo suporte 3 exige tempo, paciência e suporte emocional.
O esgotamento do cuidador é comum, por isso, a família também precisa de cuidado.
Dessa forma, participar de grupos de apoio, receber orientação psicológica e dividir responsabilidades são medidas essenciais para preservar o bem-estar físico e mental de quem cuida.
Além disso, políticas públicas e instituições especializadas, como a AMAFV, desempenham papel fundamental ao oferecer atendimento gratuito, terapias adaptadas e acolhimento familiar.
Como a AMAFV ajuda famílias de autistas com suporte 3?
Na AMAFV, oferecemos atendimento especializado e contínuo para crianças, adolescentes e adultos com autismo suporte 3, através de:
Equipe multidisciplinar qualificada;
Programas terapêuticos individualizados;
Suporte emocional e orientação às famílias;
Acompanhamento constante da evolução de cada pessoa.
Nosso objetivo é promover qualidade de vida, respeito e inclusão, mesmo diante das maiores demandas de cuidado.




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